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Como uma onda no mar

30/09/2009
Os bons observadores dirão que isso é uma notícia e que por isso não deveria estar aqui no OBM. Verdade! Mas vale uma ressalva: estamos falando do surgimento de uma poderosa ferramenta de comunicação que merecerá todas as atenções e análises (nossas, inclusive) daqui para frente, mesmo porque não se discute outra coisa nos fóruns e blogs especializados.
E para participar, nesse momento só há dois modos: ou com o convite do próprio Google – que só 1% dos 1 milhão de inscritos receberam – ou através do convite de um amigo, como aconteceu com o Orkut. Para se ter idéia do tamanho da loucura que isso vem gerando, tem quem já leiloe convites no e-bay, em lances de até US$ 157.
E não parece ser das coisas mais simples de se usar. “Os blogs de tecnologia dos EUA celebraram o lançamento do produto -mas alguns levantam ressalvas sobre como o Google Wave pode ser muito complicado para os usuários ‘mainstream’ da internet.”
De acordo com o blogueiro Christiano Anderson “é difícil explicar em poucas palavras o que é o tal do Wave, mas certamente se o e-mail fosse inventado hoje,  seria como o Wave. (…) Entre os recursos mais interessantes, está a possibilidade de interagir em tempo real com diversas pessoas. A medida que vai escrevendo alguma coisa em um novo wave, os participantes podem acompanhar a sua digitação, inserir comentários, imagens, mapas e até vídeos do Youtube, que automaticamente aparece dentro do wave como num passe de mágica.”
Pois é, meus caros. Se eu bem entendi e as promessas se cumprirem, se preparem: a onda deve quebrar, em cheio, bem em cima do Twitter e afins.

O burburinho do dia dos aficcionados por tecnologia é a onda do Google – Google Wave, em inglês-, que promete bons drops e manobras radicais aos seus 100 mil primeiros usuários. Para se ter uma idéia do produto em questão, ele “mistura e-mail, rede social e MSN, [com] uma ambição nada modesta, nas palavras dos seus criadores: revolucionar a comunicação feita por intermédio da internet.” (Folha, 30/09/2009)

Os bons observadores dirão que isso é uma notícia e que, por isso, não deveria estar aqui no OBM. Verdade! Mas vale uma ressalva: estamos falando do surgimento de uma poderosa ferramenta de comunicação que merecerá todas as atenções e análises (nossas, inclusive) daqui para frente, mesmo porque não se discute outra coisa nos fóruns e blogs especializados em tecnologia.

Para participar do Wave, nesse momento, só há dois modos: ou com o convite do próprio Google – que só 1% dos 1 milhão de inscritos receberam – ou através de um amigo já convidado, como aconteceu no início do Orkut. Para se ter idéia do tamanho da loucura que isso vem gerando, tem quem já leiloe convites no e-bay, em lances de até US$ 157.

E não parece ser das coisas mais simples de se usar.

“Os blogs de tecnologia dos EUA celebraram o lançamento do produto -mas alguns levantam ressalvas sobre como o Google Wave pode ser muito complicado para os usuários ‘mainstream’ da internet.”  (Folha)

De acordo com o blogueiro Christiano Anderson, que já testou o Wave,

“é difícl [SIC] explicar em poucas palavras o que é o tal do Wave, mas certamente se o e-mail fosse inventado hoje,  seria como o Wave. (…) Entre os recursos mais interessantes, está a possibilidade de interagir em tempo real com diversas pessoas. A medida que vai escrevendo alguma coisa em um novo wave, os participantes podem acompanhar a sua digitação, inserir comentários, imagens, mapas e até vídeos do Youtube, que automaticamente aparece [SIC] dentro do wave como num passe de mágica.”

Ah! Detalhe… ele não funciona no Internet Explorer, como destaca o blog Digital, do jornal OGlobo:

“Usuários do navegador da Microsoft precisarão buscar alternativas como o Firefox ou baixar o plug-in “Chrome Frame”, que simula o ambiente do Google Chrome no IE.”

Pois é, meus caros… Se eu bem entendi e as promessas se cumprirem, se preparem: a onda – um tsunami – deve quebrar, em cheio, bem em cima do Internet Explorer, Twitter, MSN e afins.

3 Comentários leave one →
  1. Ricardo Campos permalink
    30/09/2009 16:57

    Que me perdoe Lulu Santos e os internautas de plantão. Acho que me identifico mais com o tempo em que, quando se falava em Wave, só se lembrava de Tom Jobim e em suas parcerias inesquecíveis com o Poetinha.
    Agora me vem o Douglas com essa história de Google Wave! Acho que preciso me atualizar!
    E-mail, redes sociais, MSN.. tudo junto????

    Ontem a @paulaGCJ falou da odisséia por seguidores de @huckluciano e @realwbonner.

    Acho que na época de Tom a coisa toda tinha mais charme! Era preciso bem mais do que um teclado de computador!

    Mas os anos passam e o ser humano continua igual! Afinal de contas, para que serve tudo isso????

    Veja como Tom consegue responder com precisão indiscutível com sua Wave de outrora:

    “Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho….”

  2. 01/10/2009 17:19

    Hehe é bom ser um dos primeiros a estar usando. Só vale lembrar que a ferramenta está neste release privado, e que ainda tem um monte de problemas e é esperado que tenha crashes e lentidões aleatórias.

    Preço a se pagar por usar um closed beta como esse. O mais legal ainda da parte de quem testar é enviar o feedback quando ele fizer alguma coisa que não deveria fazer. Ajuda bastante a equipe de engenharia a melhorar o produto.

    Detalhe sobre o navegador: O IE está fora dos web standards há muito tempo. Ele quer ter uma linguagem própria, scripts próprios, rendering próprio, enfim, quem quer desenvolver para IE, tem que fazer um código só para IE.

    Imagina o custo disso numa aplicação do tamanho do Wave…

    Firefox, Chrome e demais navegadores usam um padrão, compilam as middle languages cada um do seu jeito, mas você pode escrever ´innerHeight´ que todos eles vão entender que você quer uma altura interna, diferente do IE que retorna um erro, pois nele você tem que usar a linguagem própria dele para isso. A MS deveria saber que essa parte do monopólio já era. Ao menos pra eles (a Apple ainda faz isso com seus iTrecos).

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