Blog sujo

Entre as newsletters e boletins que recebo diariamente no meu email, li que “Polêmico, Oscar Maroni desafia todos com palavrões e se revolta em seu blog” (Inblog, aqui). A fama de Oscar Maroni, os crimes que ele possa ter cometido e todas as acusações que pilulam frequentemente de programas sensacionalistas a páginas policiais não estão em julgamento neste post.

Palavrões e revolta – e muita banalização pessoal e sexual também: é exatamente esse o tom de tudo o que li na página do “Psicólogo, empresário da área de entretenimento, pecuária, hotelaria, editor das revistas Penthouse e Hustler, promoter de Showfight (eventos de artes de combate) e homem polêmico. Para alguns, irreverente, para outros, depravado. Para si mesmo, autêntico e que acredita que podemos fazer um mundo melhor.”

Postagens confusas, tradução literal da mente de quem as escreve. Faz sentido: na intenção de parecer coerente, inteligente, esperto e polêmico vale tudo: escárnio, vulgarização, tentativas de transgressão, acusações a ex-amantes e conselhos – ele é psicólogo, não se esqueçam.

A imagem de cafetão, propositalmente ou não, vem a tona e todas as suas performances e desempenhos sexuais são descritos sem o menor constrangimento. É machista, talvez um reforço à toda imagem construída nos sofás do programa Superpop. O que se lê é uma mistura pertubada, as vezes contraditória, que busca justificativas plausíveis para as teses mais estaparfúdias, lançadas como “perguntas de leitores”. O resultado é constrangedor. Sobram explicações vagas e sem o menor nexo, como por exemplo “observem que o certo e o errado é relativo. Com o surgimento da pílula e preservativo, engana-se a reprodução, por isso que o papa e a igreja ficam putos com os meios de controle de natalidade. E sem eles, deus ou a natureza, olha lá de cima e diz: ‘Ah, agora é só putaria e sacanagem’.” Por falar no pontífice, ele dispara “Senhor Papa, com todo respeito, vai que o céu não existe. Puta perda de tempo hein. Quantas trepadas deixastes de dar”. Assim mesmo, em linguagem direta, como se estivesse tete a tete com Bento XVI.

Tudo é extravagante, até mesmo os erros ortográficos e gramaticais. Longo, confuso, em negrito. O motivo? “Nós fazemos um mix assim: pegamos de uma forma consciente ou inconsciente o instinto da sexualidade, somamos um pouco de fatores culturais, as vezes alguns traumas e frustrações e temos como produto final o sexo humano”.

Pois é, dessa forma- com palavrões e revolta – “em menos de 15 dias já [alcançamos} mais de 13.000 acessos. E se hoje fui agressivo me desculpem. Como digo nos textos, o grande barato desse blog é ser autentico.”. Acho que está na hora de surgir uma ferramenta que quantifique também a qualidade dessa audiência.

Entre as newsletters e boletins que recebo diariamente no meu email li que “Polêmico, Oscar Maroni desafia todos com palavrões e se revolta em seu blog” (Inblog, aqui). A fama de Oscar Maroni, os crimes que ele possa ter cometido e todas as acusações, que  frequentemente pautam de programas sensacionalistas a páginas policiais, não estão em julgamento neste post.

Palavrões e revolta – e muita banalização pessoal e sexual também: é exatamente esse o tom de tudo o que vi na página do “Psicólogo, empresário da área de entretenimento, pecuária, hotelaria, editor das revistas Penthouse e Hustler, promoter de Showfight (eventos de artes de combate) e homem polêmico. Para alguns, irreverente, para outros, depravado. Para si mesmo, autêntico e que acredita que podemos fazer um mundo melhor“.

Postagens confusas, tradução literal da mente de quem as escreve. Faz sentido. Na intenção de parecer coerente, inteligente, esperto e polêmico vale tudo:  escárnio, vulgarização, tentativas de transgressão, acusações a ex-amantes e conselhos – ele é psicólogo, não se esqueçam.

A imagem de cafetão, propositalmente ou não, vem à tona e todas as suas performances e desempenhos sexuais são descritos sem o menor constrangimento. É machista, talvez um reforço à toda imagem construída nos sofás do programa de televisão Superpop. O que se lê é uma mistura peturbada, as vezes contraditória, que busca justificativas  para as teses mais estapafúrdias, lançadas a partir de  “perguntas de leitores”. O resultado é constrangedor. Sobram explicações vagas e sem o menor nexo, como por exemplo “observem que o certo e o errado é relativo. Com o surgimento da pílula e preservativo, engana-se a reprodução, por isso que o papa e a igreja ficam putos com os meios de controle de natalidade. E sem eles, deus ou a natureza, olha lá de cima e diz: ‘Ah, agora é só putaria e sacanagem‘”.  Por falar no pontífice, ele dispara “Senhor Papa, com todo respeito, vai que o céu não existe. Puta perda de tempo hein. Quantas trepadas deixastes de dar“. Assim mesmo, em linguagem direta, como se estivesse cara a cara com Bento XVI.

Tudo, até mesmo os erros ortográficos e gramaticais, é extravagante. Longo, confuso, em negrito. O motivo? “Nós fazemos um mix assim: pegamos de uma forma consciente ou inconsciente o instinto da sexualidade, somamos um pouco de fatores culturais, as vezes alguns traumas e frustrações e temos como produto final o sexo humano“.

Maroni comemora, ” em menos de 15 dias já alcançamos mais de 13.000 acessos. E se hoje fui agressivo me desculpem. Como digo nos textos, o grande barato desse blog é ser autentico“. Pois é, está na hora de surgir uma ferramenta que qualifique toda essa audiência.